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“Não é possível alcançar a perfeição, mas é possível continuar incessantemente lutanto.” |
Ano: 2016 / Páginas: 176
Idioma: português
Editora: Sextante
Este livro ficou parado em minha estante durante algum tempo antes que eu decidisse começar a ler. Iniciei a leitura sem saber nada referente à história e sem ter me preparado para o que eu iria experimentar.
Sim, eu digo experimentar, pois ao longo das páginas, eu experimentei diversas sensações.
Considero-me um grande amante da vida e, assim como a maioria das pessoas, vivo meus dias sem me dar conta de que tudo pode acabar de um momento para o outro.
Aqui somos apresentados à história de vida de Paul Kalanithi, um universitário que dedicou sua vida à medicina até se tornar um medico neurologista. Ao longo de sua jornada ele conhece sua esposa Lucy Kalanithi outra estudante de medicina.
Ainda em sua residência Média, Paul é diagnosticado com um câncer agressivo. Nesse momento Paul se vê diante de vários dilemas, dentre os quais eu posso destacar seu futuro quanto à medicina, sua vontade de escrever, a atenção que precisa das à sua família e amis e, talvez, um dos mais desafiadores que é justamente sair do papel de médico para o papel de paciente.
Essa foi a primeira leitura referente a este tema que foi abordada de uma forma real. Aqui não há romantização da doença, não há uma linda história de amor como tema principal; simplesmente temos acesso à grande parte da vida de Paul e sua família e do sentimento incondicional que sua esposa nutriu ao longo de todo o processo de tratamento a cerca da doença de Paul.
Eu li este livro em uma semana, não achei a história cansativa. Emocionei-me nas últimas páginas da história e ao final da leitura tive mais consciência de nossa fragilidade e do quanto devemos agradecer pela nossa saúde e manter por perto aqueles que amamos.
A vida é como um sopro, em um determinado momento pode ser o último e é justamente essa incógnita a cerca de quando tudo vai acabar que nos mantém lutando até final.
Grande livro!
Nota: ★★★★★