sexta-feira, 13 de março de 2020

Leitura do mês de março .2 -> "O último sopro de vida":

“Não é possível alcançar a perfeição, mas é possível continuar incessantemente lutanto.”
Ano: 2016 / Páginas: 176
Idioma: português
Editora: Sextante

Este livro ficou parado em minha estante durante algum tempo antes que eu decidisse começar a ler. Iniciei a leitura sem saber nada referente à história e sem ter me preparado para o que eu iria experimentar.

Sim, eu digo experimentar, pois ao longo das páginas, eu experimentei diversas sensações.

Considero-me um grande amante da vida e, assim como a maioria das pessoas, vivo meus dias sem me dar conta de que tudo pode acabar de um momento para o outro.

Aqui somos apresentados à história de vida de Paul Kalanithi, um universitário que dedicou sua vida à medicina até se tornar um medico neurologista. Ao longo de sua jornada ele conhece sua esposa Lucy Kalanithi outra estudante de medicina.

Ainda em sua residência Média, Paul é diagnosticado com um câncer agressivo. Nesse momento Paul se vê diante de vários dilemas, dentre os quais eu posso destacar seu futuro quanto à medicina, sua vontade de escrever, a atenção que precisa das à sua família e amis e, talvez, um dos mais desafiadores que é justamente sair do papel de médico para o papel de paciente.

Essa foi a primeira leitura referente a este tema que foi abordada de uma forma real. Aqui não há romantização da doença, não há uma linda história de amor como tema principal; simplesmente temos acesso à grande parte da vida de Paul e sua família e do sentimento incondicional que sua esposa nutriu ao longo de todo o processo de tratamento a cerca da doença de Paul.

Eu li este livro em uma semana, não achei a história cansativa. Emocionei-me nas últimas páginas da história e ao final da leitura tive mais consciência de nossa fragilidade e do quanto devemos agradecer pela nossa saúde e manter por perto aqueles que amamos.

A vida é como um sopro, em um determinado momento pode ser o último e é justamente essa incógnita a cerca de quando tudo vai acabar que nos mantém lutando até final. 

Grande livro!

Nota: ★★★★★

quinta-feira, 12 de março de 2020

Leitura do mês de março -> "A maldição do espelho":

Foi-se a rede, esvoaçante saiu; / O espelho inteiro se partiu; / "A maldição se abateu sobre mim", bramiu / A Lady de Shalott
Publicado em 1962
Ano da edição: 2015 / Páginas: 250
Idioma: português
Editora: Harper Collins

O livro do mês é da minha escritora favorita: "A maldição do espelho" de Agatha Christie.

Agatha Christie foi uma escritora britânica que se destacou no subgênero do romance policial. A rainha do crime (como ficou conhecida) foi famosa por criar histórias quase impossíveis de o leitor adivinhar o desfecho.

Dentre alguns dos seus personagens mais icônicos, temos uma velhinha, conhecida pelo nome de Miss Marple (Jane Marple), que mora no vilarejo de St. Mary Mead e fez fama por desvendar alguns mistérios. E é justamente esta personagem que mais uma vez "assume" as rédeas das investigações ao lado do inspetor responsável (e amigo) Dermot CraddocK.

A história começa como quando uma famosa atriz de cinema e seu marido começam a morar na residência que outrora pertencera a uma amiga de Miss Marple.

Após algumas semanas, e algumas reformas, a tal atriz decide abrir sua casa para os curiosos e durante a recepção, uma de suas convidadas morre envenenada de uma forma misteriosa. A surpresa ocorre quando se descobre que, na verdade, o alvo seria a anfitriã da casa, a tal atriz chamada Marina Gregg.

O que falar de Agatha Christie? Primeiramente, eu sempre tento solucionar o mistério ao longo da leitura e sempre que acho que estou perto de solucionar o quebra cabeças, o desfecho só me mostra que eu fui empurrado para outra direção o tempo todo e sequer percebi. Com este não foi diferente.

Li alguns livro da mesma autora, e confesso que este foi um dos poucos que não me prendeu no início. Achei o desenrolar das primeiras páginas um tanto cansativas e cheguei até a deixar a leitura de lado por alguns dias antes de decidir finalizá-la. E que bom que eu decidi retornar.

A maldição do espelho fica mais interessante no desenrolar da investigação, porém esta não foi uma das melhores leituras e menos ainda a que apresentou os personagens mais cativantes. Tanto que demorei um pouco a associar os personagens aos nomes.

Mas, como sempre, ao final do livro eu estava devorando tudo pra saber o que finalmente havia acontecido no fatídico momento. E novamente eu me surpreendi.

Nota: ★★★✩✩
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