Momentos: Banda do Mês:

Vibeke Stene entrou para o tristania em 97

"Conheci o Tristania há cerca de oito anos, aproximadamente sete anos após a data em que a banda fora fundada no ano de 1996. A primeira canção que escutei desta banda foi “December Elegy” (tirada de seu primeiro trabalho em estúdio: “Widow’s Weeds). E os vocais de anjo da bela Vibeke Stene logo chamaram minha atenção.

A banda, como mencionei acima, surgiu no ano de 1996 e foi fundada por Einar Moen (sintetizador), Kenneth Olsson (bateria) e Morten Veland (guitarra e vocal), após Moen e Veland decidiram sair e uma banda da qual faziam parte. Em Maio de 1997 a banda entrou em estúdio pela primeira vez e gravou sua demo Nesse meio tempo, Vibeke Stene juntou-se a banda trazendo uma nova roupagem para as composições do Tristania, com seu vocal suave.

O primeiro álbum da banda, o "Widow’s Weeds", foi lançado no começo de 1998 e mistura tendências de “doom metal”, “gothic rock”, “death metal”, “música clássica” e “black metal”. O álbum em geral traz grandes canções, mas obviamente a que citei acima (“December Elegy”) é a minha preferida, ficando em segundo a ótima “Angellore” (que contou com a participação de Østen Bergøy.

Foto de divulgação do Widow's Weeds

Em 1999, a banda lançou seu segundo álbum intitulado “Beyond The Veil”, a esta altura eu já estava completamente apaixonado pelas composições e palas ótimas canções do álbum. Para mim, a melhor música foi de cara “A Sequel Of Decay”.

Entretanto, devido a diferenças pessoais, Morten Veland saiu da banda. Os fãs seguiram apreensivo com o futuro do Tristania. Moen e Hidle continuaram a trabalhar em seu novo material para o terceiro álbum e, em setembro de 2001, “World of Glass” foi lançado.

Até então a sonoridade do álbum continuou me agradando, as canções repletas de corais bombásticos, a voz de Vibeke cada vez mais perfeita. Mas não posso negar que foi com o seu quarto álbum, “Ashes” (lançado em 2005), que o Tristania alcançou o patamar mais alto em meu conceito de música. O álbum traz uma atmosfera completamente envolvente, e as canções conseguem expressar exatamente o sentido para qual foram escritas.

Foto de divulgação do Beyond The Veil

Fica difícil mencionar qual a música mais perfeita do álbum, pois cada uma segue uma determinada seqüência, como num quebra cabeças, e se tirarmos uma, a obra final fica incompleta. “Ashes” trouxe mais uma mudança para a banda, a adição de um segundo guitarrista, Svein Terje Solvang. A banda continuou com mudanças em sua formação, em 2006, o vocalista Kjetil, que fazia os vocais guturais, deixa a banda sem muitos motivos.

Foto de divulgação do World Of Glass

E em 2007, com a participação de Vorph, vocalista da banda Samael (banda de black metal também da Noruega) o Tristania lançou seu mais novo álbum chamado “Illumination”. Neste álbum minhas preferidas são “The Ravens”, e (para surpresa) a melhor de todas fez parte do bônus oferecido pela banda, a maravilhosa “Ab Initio”.

Infelizmente, naquele mesmo ano, a banda se despediu de seu membro mais importante, em minha opinião. A bela Vibeke Stene deixou a banda por questões pessoais.

Mary Dermutas

No final daquele mesmo ano a banda anunciou que seguiria com o Tristania e anunciaram sua nova vocalista “Mary Demurtas”. Em fevereiro de 2008, eles começaram a esperada turnê do álbum Illumination”, e no meio da turnê o guitarrista Svein Terje saiu da banda sem especificar os motivos para tal decisão.

Três anos após o lançamento do álbum illumination, e depois de muita ansiedade por parte dos fãs, o Tristania anunciou o título de seu mais novo álbum, “Rubicon”, que foi lançado naquele mesmo ano. Este álbum serviu para mostrar que algumas mudanças, às vezes, trazem grandes benefícios. Destaque para a ótima “Protection”.

Foto de divulgação do Ashes

O Tristania passou por algumas turbulências em sua carreira, e mesmo um pouco diferente do que era no início, eles continuam na estrada promovendo seu novo trabalho e mostrando aos fãs que o bom metal nunca morre. Certamente a mudança mais brusca, foi a saída de Vibeke. Assim que a nova vocalista foi anunciada e os fãs puderam ver o pouco do que ela era capaz, muitos ficaram apreensivos e viraram as costas para o Tristania, por desacreditarem no potencial vocal de Mary Demurtas.

Eu particularmente gostei muito da voz da moça, e a inovada que o Tristania deu em sua carreia, apesar de arriscada, foi uma peça importante para a história da banda.

Foto de divulgação do Rubicon

Existem algumas bandas que eu gosto muito, que eu sou fã número um e etc. Porém decidi escrever sobre o Tristania, por esta se tratar da única uma banda que até hoje foi capaz de fazer um álbum com uma atmosfera tão envolvente quanto a apresentada pelo álbum “Ashes”. Não me canso de ouvir as 9 faixas deste grandioso álbum, que ,certas vezes, conseguem expressar exatamente a maneira como venho me sentindo em relação a certos assuntos.

O Tristania é uma banda que merece ser apreciada. Não somente pelos seus trabalhos mais recentes, mas por toda a sua história. Com certeza esta foi, é e sempre será uma banda que fez parte de um dos melhores momentos de minha vida e estará presente durante muito de meus dias."

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